segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pescadores de homens: Mais bravos que o mar


Muitos filmes possuem a capacidade de nos emocionar, trazendo a tona alguns sentimentos. “Anjos da vida: Mais bravos que o mar [The Guardian]” é um grande exemplo. Retratando como mergulhadores da marinha americana arriscam suas vidas para resgatar as vitimas de naufrágio. O lema da corporação “So others may live – Para que outros possam viver”, nos mostra como a vida do próximo é importante.
Utilizando esse contexto, temos a frase de Jesus Cristo, quando Ele se depara com alguns pescadores na praia ele diz: “E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” [Mateus 4:19]. Aquele que não poupou esforço algum para salvar a minha e a sua vida, também deseja nos ensinar como devemos doar as nossas para que outros possam viver.
Quando Jesus nos chama para sermos pescadores de homens, Ele deixa claro que passaremos muito tempo nas águas. Nós sabemos como é difícil a vida no mar. São as ondas do desanimo que tenta nos abater, a tempestade impiedosa das aflições, a solidão, e muitos outros elementos. O Senhor conhece bem todos esses fatores, já que Ele tem o controle sobre eles, “E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?” [Marcos 4:41]. Sendo assim nós não devemos temer as condições do tempo, e a bravura dos mares, pois o nosso Senhor, e deles também, está conosco. Somos capacitados para vencer tais adversidades.
O espirito de equipe é outro elemento de grande importância, pois os resgates são realizados com sucesso quando o piloto, mergulhador, mecânico e torre de comando estão em sintonia, trabalhando em equipe. Nenhum membro da equipe deve sobressair, o trabalho é realizado por todos, logo cada integrante é essencial.
O Senhor nos chamou para servirmos na água, e na água seremos testados. Sendo assim, nós seremos treinados e capacitados no mar, ou seja, vamos ser provados no mar das aflições, nas ondas do desanimo, tempestades impiedosas, e muitos outros testes. Então, sabemos que as provações dessa vida fazem parte do treinamento de Deus.
“Quando as tempestades fecham portos inteiros, nós saímos. Quando os furacões paralisam a Armada, nós saímos”. Nós somos capacitados pelo maior e melhor mergulhador da história, aquele que não mediu esforços para nos salvar. As pessoas a serem resgatas esperam por um milagre, e aos 22 anos de idade [no meu caso] eu espero que Deus faça de mim esse milagre.
         Ao termino de minha vida, eu espero repetir as palavras do apóstolo Paulo, “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” [2 Timóteo 4:7].

sábado, 24 de dezembro de 2011

Chegou o Natal



Chegou o Natal. Chegou à hora de reunirmos toda a família, festejar, colocar o papo em dia, rever parentes distantes, e muito mais. Esse sentimento é universal, em todos os lugares as pessoas comemoram o Natal, e principalmente, trocam presentes! A generosidade é contagiante, os problemas e desavenças são esquecidos e a paz se faz presente. Enfim, chegou o Natal.
A ceia começa a ser preparada no início da semana, quando são comprados os panetones, frutas, nozes e o prato principal, o chester. Ligações são feitas, não podemos esquecer-nos de nenhum convidado. Preparamos o prato principal, sobremesa, tira gosto, sucos, refrigerantes, são inúmeras tarefas e pouco tempo.
Não podemos nos esquecer de enfeitar a casa. Compramos os famosos pisca-piscas e os colocamos nas portas, janelas, telhado, árvores, a imaginação do ser humano não tem limites. Seria um crime federal esquecer-se da árvore no meio da sala. Enfeitá-la é um ritual que demanda tempo e precisão cirúrgica. E temos ainda que colocar os presentes embaixo dela.
Presentes? É ainda temos que dedicar algum tempo para compra-los. Pessoas queridas, que ao logo do ano marcaram nossas vidas, e nos ajudaram a superar os desafios. Nossos queridos pais, tia (o)s, primos, amigos, namorada (o). São tantas pessoas, e não podemos nos esquecer de ninguém.
Depois de muita correria está tudo pronto, a ceia preparada, decoração impecável, presentes comprados e embalados. Mas espere, sinto que está faltando algo, o que poderia ser?
Será que lembramos o real significado do Natal? Não estamos falando de um velhote de barba que atravessa o mundo entregando presentes a todos em apenas uma noite. Quero lhe contar sobre uma história que ocorreu há mais de dois mil anos atrás, quando Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todos os que nele creem, tenha a vida eterna. Estamos falando do nascimento de Jesus Cristo. Aquele que tanto nos amou que suportou calunia, dor, humilhação e ainda se entregou em uma cruz, para que nós tivéssemos livre acesso a Deus.
Em meio a tantas tarefas e atividades, acabamos por esquecer qual é o sentido do Natal. Lembramo-nos de convidar muitas pessoas, e o convidado principal às vezes fica de fora das festividades. Esquecemos também que o maior e melhor presente nos foi dado há muito tempo atrás, a vida eterna.
Nesse Natal lembre-se de separar um tempo para agradecer a Deus pelo presente que Ele nos deu, e também a Jesus Cristo que está presente entre nós. Dedique tempo aquele amigo que esteve ao seu lado em todos os momentos, e te ajudou a superar todos os desafios. Dê um presente a Ele, sua amizade.
         Chegou o Natal.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Passa ou Repassa


Bom, quase todas as pessoas devem se lembrar do programa que era febre nacional na década de 90, o Passa ou Repassa. Sua idéia era bem simples, duas equipes disputando quem terminaria com mais pontos. Mas a principal metodologia eram as perguntas, que eram feitas a uma das equipes, essas se não soubessem podiam passar para o adversário, que caso não soubesse também era repassada, por fim, a equipe respondia ou pagava (uma brincadeira que rendia pontos caso fosse realizada com sucesso). Era um programa simplesmente contagiante que agregava mais espectadores a cada dia.
Vamos agora relacionar esse programa com a nossa caminhada cristã. Ao longo da biblia várias foram as pessoas que não sabiam responder diversas questões, como por exemplo os fariseus, que indagados sobre se o batismo de João era proveniente de Deus ou dos homens. Jesus os questionou, mas eles não souberam responder, passaram a pergunta (Marcos 11:30). Outra situação envolvendo os fariseus se dá quando o próprio Jesus os pergunta se era lícito curar no sábado. Mais uma vez eles não souberam responder a tal pergunta, e de novo passaram (Lucas 14:3). Ainda outra vez Jesus se deparou com os fariseus (esse pessoal gostava de levar uma do Mestre,né?!) e depois de algumas palavras trocadas, Ele lhes perguntou: “Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho? E ninguém podia responder-lhe uma palavra; nem desde aquele dia ousou mais alguém interrogá-lo.” Mateus 22:45-46
Ao longo das perguntas de Jesus, os outros passavam, mas para quem eles passavam? Será para os saduceus? Para os romanos? Para os gentios? Nenhum deles! A pergunta era passada para o próprio Jesus, porém esse não repassava para ninguém. Ele simplesmente pagou! Sim, Ele pagou de uma vez por todas quando se entregou por todos. Pregado em uma cruz no monte da caveira, Ele derramou o seu sangue para libertar todos, de suas perguntas não respondidas e por todos os nossos erros! Não, Jesus não segue scripts de programas que passam à tarde na televisão, Ele é o diretor, apresentador, e único participante, para que no final todos venham ganhar o premio, a salvação!
        Ele já perguntou, respondeu e não passou, simplesmente pagou! E o preço foi o seu precioso sangue. E agora, você vai responder o Mestre, ou vai passar?

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Cristão Água e Sal



O maior professor que já existiu na terra foi Jesus Cristo. Ele nos ensinou como proceder em cada situação. Certamente a “aula” mais conhecida é o Sermão do Monte, onde o Mestre ensina aos discípulos a serem o sal da terra. A lição é sobre a função do tempero, dar sabor aos alimentos.
A comparação entre cristãos e o sal está relacionada com a função que este tempero tem de conservar e dar sabor aos alimentos.
Em outra passagem Jesus dialoga com uma samaritana, requisitando um pouco de água. A conversa se torna mais intensa e por fim Ele revela ser a fonte de Água Viva! A mulher muito confusa o pergunta de onde essa água sairia, já que Ele não detinha um balde para retirar a água e também não havia outro poço na vizinhança.
Certamente essas são passagens muito conhecidas, e muitos já apresentaram esse tema de maneira brilhante! Entretanto outra abordagem é possível.
Se cristo é a água e nós devemos ser o sal eu me pergunto como relacionar estes dois elementos?
Como Jesus disse em Mateus 5:13, “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens”. É do conhecimento de todos que o sal serve para realçar o sabor dos alimentos, porém muitos se esquecem de que o sal também provoca sede.
O diálogo com a mulher samaritana apresenta vários estágios, sendo gradativa a intensidade, ou seja, a cada nível o Mestre a ensina pontos mais profundos. O ápice ocorre quando Ele diz: “Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna” João 4:13 - 14.
O sal provoca sede e sede de cristo. A função do cristão é salgar o mundo a fim de provocar neles uma sede que não pode ser saciada por prazeres momentâneos e nem por alegrias efêmeras. O Cristão provoca a sede e indica o caminho até água da vida. Perceba que o sal não é a solução ele apenas encurta o caminho até a verdadeira saciedade.
Podemos analisar as passagens bíblicas utilizando à lógica, vejamos: Jesus nos ensina a ser o sal da terra. O sal provoca sede aqueles que o ingerem. Jesus é a fonte de água viva. Logo, Ele nos ensina que nós devemos provocar a sede nas pessoas, mas não uma sede comum, passageira. Devemos provocar uma sede de águas vivas, levar as pessoas à fonte.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Peixe


Muitas pessoas desconhecem o símbolo do Cristianismo, o peixe. A figura do peixe era utilizada na igreja primitiva, sendo um “código” para os cristãos se comunicarem entre si, já que as perseguições se tornavam mais intensas a cada dia. Outra visão aponta o peixe como alimento essencial na dieta da população nos tempos de Jesus. Entendemos assim que o peixe está intimamente ligado com os seguidores de Cristo.
O acampamento de células foi realizado em um sítio do município de Baldin, e, diga-se de passagem, uma excelente estrutura. Várias atratividades preenchiam o espaço, entretanto foi o lago que prendeu minha atenção. Ao longo do acampamento dediquei alguns minutos a observar os peixes que ali estavam. O fato que me chamou a atenção foi à coletividade dos peixes, ou seja, sempre nadavam juntos! O coletivo de peixes é denominado cardume.
Podemos aprender muito com a observação dos peixes, e até relaciona-la ao tema do acampamento, Unidade. “Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” Efésios 4:3.
Os peixes são criaturas que vivem em unidade, seja no oceano ou em lagos e lagoas. Perceber que ocorrendo uma perturbação próxima ao cardume, há uma sensação de perigo, logo eles fogem juntos. Todos juntos! Não deixam nenhum companheiro sozinho, eles sentem o perigo juntos e juntos também se desviam dele.
A unidade dos peixes serve de exemplo para nos cristãos, já que somos o símbolo do Cristianismo atual. Devemos viver em unidade! Sempre em comunhão. Nós somos o cardume de Cristo, sendo assim devemos estar juntos na alegria, tristeza, dor, turbulência, perigo, em todas as situações estaremos unidos.
Outra “função” dos peixes de Cristo é alimentar a multidão faminta. No milagre da multiplicação, dois peixes foram suficientes para alimentar quase cinco mil pessoas! Jesus usou os dois peixes para saciar a fome de uma multidão, logo nós podemos ser usados por Ele para saciar a fome que assola a sociedade atual.
Viva em unidade e alimente os famintos para a glória de Deus. Seja um peixe!