quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Criticando os críticos


Os jovens são conhecidos por seu posicionamento e criticas. Os alvos são os mais diversos, dentre eles: Politica, Economia, Religião, Futebol, Filosofia, etc. Os grandes movimentos foram iniciados pelos jovens, ou obtiveram sucesso quando a juventude decidiu apoiar tal manifesto. Podemos citar a campanha das “diretas já”, movimento que desejava derrubar o regime militar no Brasil. Poderíamos citar inúmeros movimentos, não apenas no Brasil, não apenas na atualidade. De maneira semelhante, a juventude cristã da atualidade embarcou no movimento das críticas, e esse fato tem causado muita discussão, principalmente na internet.

A internet é uma ferramenta de grande utilidade para todos, pois temos acesso a um grande volume de informações em tempo real. Outra utilidade é a capacidade de “postar” o que pensamos sobre determinado assunto, gerando um debate e discussão, a fim de ampliar as fronteiras do saber e estreitar os laços interpessoais. Contudo, a internet também pode ser utilizada de maneira negativa, pois a pessoa pode “postar” o que quiser, quando quiser e sobre o que quiser. Algumas pessoas se tornam corajosas demais atrás do monitor, e atacam tudo e todos.

As “postagens” cristãs têm como alvo os pregadores, cantores, igrejas, e muito mais.  Os jovens gostam de criticar, sendo que muitos, não sabem quase nada sobre o tema em questão, não conhecem a vida da pessoa que estão criticando, e muito menos se é verdadeiro o fundamento que possuem. Alguém “posta” algo que ouviu falar, fazendo várias e duras criticas, sem se preocupar com o que realmente ocorreu ou se a fonte é confiável.

Não digo que as avaliações estão erradas, pelo contrário, devemos analisar, criticar e absorver o que é proveitoso. Contudo, a crítica em si mesma, sem promover crescimento, reflexão ou aprendizado é extremamente cruel, pois se trata de um ataque direto, sem defesa ou objetivo, a não ser humilhar e denegrir. Sem este entendimento as criticas só promovem raiva, angústia, rancor e demais sentimentos perniciosos.

Alguns podem dizer, “estou criticando com base bíblica, estou promovendo aprendizado para outros, estou corrigindo a luz da Palavra!”. Não se esqueça de que alguns fariseus também fizeram assim, “E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” [João 8:3-7].

A coragem e inteligência que muitos jovens possuem para criticar deveriam ser utilizadas para gerar uma autocritica, a fim de promover uma reflexão de si próprio.


Todos os que expõem o que pensam, criticam e apontam erros, estão sujeitos a serem provados no mesmo ponto. Sendo assim, tenha cuidado, já que você pode ser vitima de suas próprias palavras. “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia” [1 Coríntios 10:12].

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