Os jovens são conhecidos
por seu posicionamento e criticas. Os alvos são os mais diversos, dentre eles:
Politica, Economia, Religião, Futebol, Filosofia, etc. Os grandes movimentos
foram iniciados pelos jovens, ou obtiveram sucesso quando a juventude decidiu
apoiar tal manifesto. Podemos citar a campanha das “diretas já”, movimento que
desejava derrubar o regime militar no Brasil. Poderíamos citar inúmeros
movimentos, não apenas no Brasil, não apenas na atualidade. De maneira semelhante,
a juventude cristã da atualidade embarcou no movimento das críticas, e esse fato
tem causado muita discussão, principalmente na internet.
A internet é uma
ferramenta de grande utilidade para todos, pois temos acesso a um grande volume
de informações em tempo real. Outra utilidade é a capacidade de “postar” o que
pensamos sobre determinado assunto, gerando um debate e discussão, a fim de
ampliar as fronteiras do saber e estreitar os laços interpessoais. Contudo, a
internet também pode ser utilizada de maneira negativa, pois a pessoa pode
“postar” o que quiser, quando quiser e sobre o que quiser. Algumas pessoas se
tornam corajosas demais atrás do monitor, e atacam tudo e todos.
As “postagens” cristãs têm
como alvo os pregadores, cantores, igrejas, e muito mais. Os jovens gostam de criticar, sendo que
muitos, não sabem quase nada sobre o tema em questão, não conhecem a vida da
pessoa que estão criticando, e muito menos se é verdadeiro o fundamento que
possuem. Alguém “posta” algo que ouviu falar, fazendo várias e duras criticas,
sem se preocupar com o que realmente ocorreu ou se a fonte é confiável.
Não digo que as avaliações
estão erradas, pelo contrário, devemos analisar, criticar e absorver o que é
proveitoso. Contudo, a crítica em si mesma, sem promover crescimento, reflexão
ou aprendizado é extremamente cruel, pois se trata de um ataque direto, sem defesa
ou objetivo, a não ser humilhar e denegrir. Sem este entendimento as criticas
só promovem raiva, angústia, rancor e demais sentimentos perniciosos.
Alguns podem dizer, “estou
criticando com base bíblica, estou promovendo aprendizado para outros, estou
corrigindo a luz da Palavra!”. Não se esqueça de que alguns fariseus também
fizeram assim, “E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio
ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu,
pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o
acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como
insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre
vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” [João 8:3-7].
A coragem e inteligência que
muitos jovens possuem para criticar deveriam ser utilizadas para gerar uma
autocritica, a fim de promover uma reflexão de si próprio.
Todos os que expõem o que
pensam, criticam e apontam erros, estão sujeitos a serem provados no mesmo
ponto. Sendo assim, tenha cuidado, já que você pode ser vitima de suas próprias
palavras. “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia” [1 Coríntios
10:12].
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