sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Mortos-Vivos




Os mortos-vivos, também conhecidos como zumbis são criaturas fictícias que estão em uma fase intermediária, ou seja, ao mesmo tempo em que estão mortas, também estão vivas. Para tornar-se um zumbi, o ser humano em questão deve entrar em contato com um vírus. Esse vírus modifica drasticamente o corpo e a mente do ser humano. A única maneira de acabar com esse mal é atingindo o sistema nervoso central. Esses famosos personagens estão presentes em muitas séries e filmes.

Os zumbis são admirados por milhares de pessoas no mundo inteiro. Tenho que admitir que não sou o maior fã desses personagens, mas aprendi que temos muita coisa em comum. Após uma releitura do capítulo 6 do livro de Romanos, percebo que estou na mesma condição, também sou um morto-vivo.

Calma! Vamos analisar melhor essa comparação.

De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte? Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Se dessa forma fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição”. [Romanos 6:2-5]. Paulo expressa claramente a nossa condição aqui na terra, estamos mortos para o pecado, mas vivos em Cristo. Estávamos contaminados pelo vírus mortal, chamado pecado. Esse pequeno vírus provocou modificações drásticas em nossas vidas, transformando completamente nossos relacionamentos, desejos, sonhos e muito outras áreas. Destinados à morte, pois o vírus já dominava todo o nosso ser. Contudo, Deus agiu na raiz da infecção, Ele foi ao sistema nervoso central. Injetou a cura para todos os males, “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” [Romanos 6:23]. Dessa forma a vida entrou em nós outra vez.

O apóstolo Paulo, semelhantemente a um roteirista, continua a história. “Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado; pois quem morreu, foi justificado do pecado. Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez: a morte não tem mais domínio sobre ele. Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas vivendo, vive para Deus”. [Romanos 6:6-10]. Mortos, não podemos morrer de novo, sendo assim, o pecado não pode nos dominar outra vez. Sendo assim, estamos destinados a viver na companhia maravilhosa de Jesus Cristo.

O final dessa história é brilhantemente narrado pelo apóstolo, “Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus”. [Romanos 6:11].

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